Casa das Rosas
Estive sábado último com meu esposo e meu filho na av. Paulista, não foi a passeio não, na verdade meu esposo foi fazer uma cirurgia dentária e aproveitamos para fazer uma visita à Casa das Rosas, que fica próximo e era um sonho antigo meu.
Fiquei um pouco decepcionada pois haviam muitos cômodos fechados, talvez porque a ênfase maior se dá a biblioteca, que não deixa de ter sua importância.
O escritório de Ramos de Azevedo projetou a Mansão das Rosas em 1930. A bela casa, hoje referência na vida do paulistano, foi uma das últimas construções realizadas na era da avenida Paulista dos barões do café. O imóvel foi tombado pelo Condephaat no dia 22 de outubro de 1985. A Casa das Rosas foi reaberta no dia 19 de setembro de 1995, com a proposta de ser um espaço cultural diferenciado, informatizado e dedicado a exposições. Hoje,as atividades do novo espaço estão essencialmente voltadas para leitura e pesquisa.
Em dezembro de 2004, a mansão passou a se chamar Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. O acervo de 35 mil volumes da biblioteca do poeta, tradutor e ensaísta Haroldo de Campos agora é de todos os paulistas. Além dos livros, a família doou à Secretaria da Cultura também o escritório do poeta.
Aqui foto da av. Paulista e região (1902) |
Contraste entre a nova e a antiga construção |
Vitral no hall da escada entre os pavimentos |
banheiro com as peças sanitárias creio que originais |
muito mármore rosa |
banheira da época |
jardins na lateral direita da casa com rosas é claro! |
A biblioteca reúne raridades, como as primeiras edições autografadas de livros de Octavio Paz e João Cabral de Melo Neto. Nas estantes,encontram-se as respeitadas traduções do próprio Haroldo de obras de inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, russo, hebraico, chinês e japonês. E também cantos da 'Divina Comédia', em que ele trabalhava pouco antes de morrer.
Adoro coisas desse tipo. Na primeira oportunidade pretendo visita-la. Obrigada pela dica!
ResponderExcluir